segunda-feira, junho 08, 2015

TRABALHO, MOTIVAÇÃO E SATISFAÇÃO



Depois de muitos anos em posições de liderança de equipas aprendi e pratiquei muitas coisas que, quase sempre, foram encaradas pelas altas chefias com muita desconfiança. Uma das razões que mais os incomodava era que eu não aceitava que os trabalhadores é que se tinham que adaptar à empresa, porque considero isso como uma limitação à criatividade e à inovação.

Não consigo imaginar duas ou três dezenas de indivíduos, de diferentes idades, com formações diferentes, com feitios diversos e com diferentes experiências, possam pensar todos do mesmo modo. 

Pelo contrário acho que às lideranças cabe estabelecer claramente os objectivos, acompanhar de perto o grupo dando toda assistência necessária para a ultrapassagem dos problemas, e fazer sentir a cada um a sua importância dentro do grupo.

Lamento que ainda haja muita gente que ache que se deve forçar as pessoas a um procedimento, comportamento e modo de trabalhar absolutamente igual, não respeitando a sua diversidade e não deixando espaço para a sua criatividade, que muitas vezes podia vir a ser preciosa.    



3 comentários:

Anónimo disse...

Estou totalmente de acordo consigo .....,resta acrescentar que certa identidade paternal faz dessa diferença individual uma rasteira para o empregado se aborrecer e despedir-se ou então mante-lo sempre com o ordenado baixo em relação aos restantes ,conheço um caso em que o empregado tinha em relação aos restantes um modo mais simples de trabalho e com mais produção ...mas como era sindicalizado e exigia 10 minutos legais depois das 10 horas para comer a "bucha " o patrão fez tudo para o despedir alegando que ele dava mau exemplo de trabalho e arranjou "colegas " de trabalho para testemunharem contra ele falsamente ameaçando os indivíduos se não o fizessem também não eram precisos na empresa .
E É ASSIM ESTE PAÍS COM AS LEIS FACILITADAS DOS DESPEDIMENTOS GRAÇAS A ESTE DESGOVERNO NEOLIBERAL COM TIQUES FASCISTAS !!!

Anónimo disse...

Também concordo consigo !

Anónimo disse...

Ainda temos chefes e patronato que só sabem espremer até ao tutano a mão de obra dispensando-a logo que comecem a fraquejar ou a ganhar vínculo dentro da empresa. Com trogloditas desse calibre não teremos trabalhadores motivados e produtivos nos anos mais próximos...
Bjo da Sílvia