terça-feira, dezembro 09, 2014

IRONIAS DA HISTÓRIA

José Luís de Vasconcelos e Sousa, mais conhecido como Conde de Castelo Melhor, foi o homem forte do reinado de D. Afonso VI, pois o herdeiro da coroa portuguesa tinha poucas qualidades como governante.

Durante a regência de D. Luísa de Gusmão, Castelo Melhor trocou os campos de batalha, onde se tinha notabilizado, pela vida na corte como gentil-homem da câmara do jovem rei D. Afonso VI.

Aproveitando-se da prisão e do envio para o exílio de António Conti, uma amigo do jovem rei, organizou uma conspiração que resultaria num golpe de estado que finalmente entrega o poder ao rei.
Por esses dias os espanhóis continuavam com os seus intentos de invadir de novo Portugal, mas o Conde de Castelo Melhor tinha-se rodeado dos melhores estrategas militares, nacionais e estrangeiros, e não só evitou os intentos dos espanhóis, como quase conseguiu a entrega da Galiza ao reino, o que não se verificou devido às constantes conspirações na corte portuguesa.

Ironicamente seria também uma conspiração que faria cair José Luís de Vasconcelos e Sousa, esta liderada pelo infante D. Pedro, irmão do rei, que viria a ser o seguinte detentor da coroa em detrimento do pobre e fraco D, Afonso VI, que seria deposto e encarcerado.

Castelo Melhor partiu então para França, depois para a Itália e finalmente para Inglaterra, onde caiu nas graças de D. Catarina de Bragança, mulher de Carlos II de Inglaterra.


Acabou por regressar a Portugal e já durante o reinado de D. João V viria ainda a integrar o Conselho de Estado. 

3 comentários:

São disse...

Nunca fui aqui e desconhecia que o conde tivesse feito parte do Conselho de Estado.

O castelo pareceu-me muito arruinado...

Grato abraço pelo meu aumento de saberes :)

Anónimo disse...

Será que vejo aqui mãozinha do Palaciano? Gostei.
Bjo da Sílvia

Anónimo disse...

Esse conde foi o primeiro a tentar a industrialização a sério deste país, e os nobres juntamente com o clero apavoraram-se,,,
Lol

AnarKa